Year
1 ·
Nº 3 · $0.00![]() |
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Ano
1 · Nº 3 · R$0,00![]() |
Where
pull is puxe, it's best not to push |
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Onde
empurre é push, é melhor não puxar |
![]() The Portuguese words jogo and jogar have many, many different usages but their primary ones are “a game” or “to play”. From jogando volleyball, I had caught on that fora meant “out” while dentro is the appropriate counterpart. But soon came the fateful afternoon (after a terribly healthy lunch) when I was told to take my discarded Big Mac box and empty milkshake out to play. Seeing me walk past two “THANK YOU” garbage cans for Ronald’s Playland, Talita explained the subtle yet clear difference between joga de fora (play outside) and joga fora (throw it out). The funniest moment to date occurred during a dinner with classmates from Talita’s school. I usually don’t contribute to the conversation because of the topics they discuss, which are normally related to annoyances or hilarities of the day. However, I can follow along without too much difficulty and this night in October was no different. Today the people sitting nearest to us were excited about an upcoming Halloween party, one that Talita and I would also be attending. So I was more than a little surprised when a friend of hers turned to me and asked “Ronald, qual é a sua fantasia?” My jaw dropped to the floor. Now, I realize that Brazilian people (and Latin peoples, as a whole) are generally more open than us Anglo-Saxons introverts. But I didn’t expect to be asked by any woman (other than Talita) what my fantasies were. Luckily, Ms. Vicari is an expert when it comes to these false cognates (words that look and sound similar in two languages but have completely different – and sometimes opposite – meanings). Sensing my confusion, she put her hand on my knee and whispered “Paixão, she’s asking you what your costume will be.” A wave of relief washed over me; a red face quickly followed. When all else fails, I learned that I can speak a third tongue: body language. It can be fairly effective given enough space and adequate motor skills. After a wedding reception in the state of Minas Gerais, I was tying in vain to explain to my good friend Luiz how my favourite sunglasses had been broken by a player “from the Brazilian Seleção” during a recreational soccer game in Canada. As a goalkeeper, the last thing I expect on a clear cut breakaway is for the shooter to stop dead and kick the ball at my face as hard as humanly possible. Let alone being four metres away! My glasses went one direction, I went another, and the ball angled fortuitously over the net. Unable to get my point across, I forced Luiz to pretend to be me, guarding the goal. I jogged nonchalantly toward him, deftly dribbling an invisible football as only Brazilians can. When I got as close as I deemed wise, I stopped, feinted, and with a kick that nearly sent my dress shoe off into the night, I accomplished in fifteen seconds what I couldn’t do in fifteen minutes. Ron Halliday can be reached at scotian.gold@portolan.ca for questions and comments, or if you would like to suggest a future topic for The Interloper to report on. |
![]() As palavras em português jogo e jogar tem muitos, muitos usos mas os principais são diversão e brincar. Jogando vôlei, eu já tinha aprendido o significado de fora e sua contraparte apropria, dentro. Mas logo veio a tarde fatal (após um almoço terrivelmente saudável) em que a Talita me disse para levar minha caixa decartável de Big Mac e milk-shake vazio lá fora para brincar. Vendo-me passar batido duas lixeiras “OBRIGADO” em direção ao Playland do Ronald MacDonald, ela explicou a diferença sutil e clara entre jogar lá fora e jogar fora. O momento mais engraçado até hoje ocorreu durante um jantar com alunos da escola da Talita. Normalmente eu não contribuo muito nas conversas devido aos tópicos que eles discutem, que são geralmente relacionados às chateações ou aos momentos engraçados do dia. Mas eu posso acompanhar sem muito dificuldade e esta noite em outubro não foi diferente. Nesse dia as pessoas sentadas em torno de nós estavam animadas para a próxima festa de Halloween, uma que Talita e eu também estávamos planejando ir. Assim eu fui mais do que um pouco surpreendido quando uma amiga dela perguntou “Ronald, qual é a sua fantasia?” Meu queixo caiu no chão. Claro, eu sei que o povo brasileiro (como os demais povos latinos) é geralmente mais aberto do que nós anglo-saxões introvertidos. Mas eu não esperava ser questionado por nenhuma mulher (à exceção da Talita) quais eram minhas fantasias. Felizmente, Srta. Vicari é uma expert em falsos cognatos (palavras que parecem e soam iguais em duas línguas mas têm significados completamente diferentes – e algumas vezes o oposto da outra). Percebendo minha confusão, ele colocou sua mão em cima de meu joelho e sussurrou “Paixão, ela está perguntando qual será sua vestimenta para a festa.” Uma onda do alívio veio sobre mim; um rosto vermelho seguiu rapidamente. Quando tudo mais falha, eu aprendi que posso falar um terceiro idioma: a língua do corpo. Esta pode ser bem efetiva se houver bastante espaço e coordenação motora adequada. Depois de uma recepção de casamento em Minas Gerais, tentei em vão explicar ao meu bom amigo Luiz como meus óculos foram quebrados por um jogador da Seleção brasileira durante um jogo de futebol recreativo no Canadá. Como goleiro, a última coisa que eu espero em uma cobrança directa é que o atacante pare totalmente e chute a bola em minha face o mais forte possível. Além de estar a quatro metros apenas! Meus óculos foram em uma direção, eu fui para a outra, e a bola desviou fortuitamente do gol. Não sendo capaz de me explicar, eu fiz Luiz fingir ser eu mesmo, protegendo o gol. Eu corri confiante em sua direção, habilmente driblando uma bola invisível como só brasileiros sabem. Quando eu cheguei perto o suficiente, eu parei, disfarcei, e com um chute que quase mandou meu sapato social para o espaço, eu realizei em quinze segundos o que eu não poderia ter feito em quinze minutos. Ronald Halliday pode ser contatado em scotian.gold@portolan.ca para perguntas e comentários, ou se você quiser sugerir um tópico futuro para O Interloper investigar. |
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Tuesday, December 28th, 2004
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this is ChristmasSunday, December 12th, 2004 Where pull is puxe, it's best not to push domingo, 12 de decembro de 2004
Onde empurre é push, é melhor não puxar |
![]() Everyone's fantasies (clockwise from upper-left): Cruella De Vil, two vampires, Obi-Wan Kenobi, another vampire, Batgirl, a magician, a samurai, Rogue and Catwoman. · As fantasias de todos (em sentido horário a partir esquerda superior): Cruella De Vil, dois vampiros, Obi-Wan Kenobi, uma vampira de novo, Batgirl, um mágico, um samurai, Vampira e Mulher-gato. (Photograph courtesy of T. B. Vicari · Foto por T. B. Vicari) |
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