The Interloper · O Interloper


Year 1 · Nº 2 · $0.00
Click for Calgary, Alberta Forecast
O
 I N T E R L O P E R
THE
Friday, December 3, 2004 · sexta-feira, 3 de decembro de 2004
Ano 1 · Nº 2 · R$0,00
Click for Brasilia, Brazil Forecast

Adventures in grocery shopping (I)

Aventuras no supermercado (I)
BRASILIA (DF) - Where I live, in Brasilia’s Sudoeste, there are at least five supermarkets within walking distance – Pão de Açúcar (Sugarloaf), Bom Motivo (Good Reason), Big Box, Champion e São Jorge (Saint George’s). And they all have one thing in common – towers of beer.

The most attractive are the Skol fortifications, bright yellow and brown cases fitting snugly together like so much adult sized Lego. The smallest of these fortresses are made up of approximately fifty cases (600 cans) while the larger citadels require at least four times this number. The effect is not unlike a house with a fancy brick front, as they tend to be located at the entrances to one or more aisles.

Unlike Canada, Brazil does not have liquor stores or commissions. Instead, we have an aisle at the supermarket. Wine, whiskey, scotch, vodka, cachaça, hard lemonade. Available twenty-four hours a day, seven days a week. Perfect for when you run out of alcohol at four in the morning, right? If you enjoy lukewarm drinks, that is. Most of the bottles aren’t kept in refrigerators, and supermarkets don’t have cold rooms like liquor outlets in Canada. But I take the bad with the good – here we can buy individual cans of beer when you want just one and not a dozen.

Everybody knows that if Germany has a national meat product, it’s sausage. In Brazil, it’s ham. Pizza, lasagne, panquecas (Brazilian cannelloni) all have it. Sandwiches, crepes and salgadinhos (hot fried snacks) too. Odds are that if your meal comes with one meat, it’ll be ham. (It is interesting to note that bacon, the natural “next step” for a pork loving nation, hasn’t caught on.)

A trip to the grocery store is never complete without picking up at least four litres of guaraná, a Brazilian soft drink. It bears a striking resemblance to Sussex golden ginger ale, a perennial favourite for us eastern Canadians. I also have to stock up on requeijão, a thick, white sandwich spread that is both cheesy and creamy, but not cream cheese. It combines well with honey or jam, and you even get a new glass when the jar is empty.

(We only have honey in the house because Talita’s godmother sent us some from São Paulo, where the price is nearly ten times less than in Brasilia. This year, peanut butter and honey sandwiches will be a Christmas treat as each one I make costs roughly as much as a Big Mac.)

But the easiest (and cheapest) way to sample everyday Brazilian cuisine is to go to the freezer aisle and pick up a pizza tradicional. Whomever it was that first decided to put ham, black olives, catupiry (another cheese-like spread), and thinly sliced boiled eggs on a pizza is a culinary genius. Nossa! My pepperoni, green pepper and mushroom pizzas from Panago will never be the same.

Now if I can only find a case of beer that isn’t load bearing.

Ron Halliday can be reached at scotian.gold@portolan.ca for questions and comments, or if you would like to suggest a future topic for The Interloper to cover.


BRASÍLIA (DF) - Onde eu moro, no Setor Sudoeste de Brasília, há pelo menos cinco supermercados perto o bastante para ir andando – Pão de Açúcar, Bom Motivo, Big Box, Champion e São Jorge. E todos têm uma coisa em comum – torres de cerveja.

As mais lindas são as fortificações de Skol, caixas brilhantes amarelas e marrons confortavelmente encaixadas como peças de Lego de tamanho gigante. As menores destas fortalezas precisam aproximadamente de cinqüenta caixas (600 latas) enquanto as maiores cidadelas necessitam quatro vezes mais. O efeito é o de uma casa que tem uma frente de tijolos decorativos, já que elas tendem a ser localizadas nas entradas de um ou mais corredores.

Diferentemente do Canadá, o Brasil não tem lojas de bebidas ou comissões provinciais. Ao contrário, nós temos um corredor no supermercado. Vinho, uísque, scotch, vodka, cachaça, soda alcoólica. Disponível vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. É ótimo para quando acabou a bebida às quatro horas da manhã, né? Claro, se você gosta de bebidas mornas. A maioria das garrafas não estão dentro de qualquer geladeira e os supermercados não tem salas frias como outlets de bebidas no Canadá. Mas eu aproveito o lado bom – aqui nós podemos comprar latas individuais de cerveja quando queremos uma só e não uma dúzia.

Todos sabem que se a Alemanha tem um embutido nacional, é salsicha. No Brasil, é presunto. Pizza, lasanha, panquecas o têm. Sanduíches, crepes e salgadinhos também. As probabilidades são de que se sua refeição vier com uma carne, será presunto. (É interessante notar que bacon, a próxima etapa natural para uma nação que ama porco, não pegou.)

Uma viagem ao supermercado nunca é completa sem levar pelo menos quatro litros de guaraná, um refrigerante brasileiro. Esta bebida tem uma semelhança impressionante com o Sussex ginger ale dourado, um produto favorito anual para nós canadenses do leste. Eu também sempre estoco requeijão, um creme grosso e branco de sanduíche que tem gosto de queijo e é cremoso, mas não é cream cheese. Combina bem com mel ou geléia, e você até mesmo ganha um copo novo quando ele está vazio.

(Nós só temos mel em casa porque a madrinha da Talita mandou de São Paulo, onde o preço é quase dez vezes menor do que em Brasília. Este ano, sanduíches de peanut butter e mel serão um deleite de Natal já que cada um que eu faço custa o preço de um Big Mac.)

Mas a mais fácil (e mais barata) maneira de experimentar a cuisine cotidiana brasileira é ir ao corredor de congelados e levar uma pizza tradicional. Quem quer que seja que decidiu primeiro colocar presunto, azeitonas preta, catupiry (um outro queijo cremoso), e ovos fervidos cortados fininho é um gênio culinário. Nossa! Minhas pizzas de pepperoni, pimentão verde e cogumelo de Panago nunca mais serão as mesmas.

Entao, quero achar uma caixa de cerveja que não seja supporte da torre.

Ronald Halliday pode ser contatado em scotian.gold@portolan.ca para perguntas e comentários, ou se você quiser sugerir um tópico futuro para O Interloper investigar.

RECENT HEADLINES            

Sunday, December 12th, 2004
Where pull is puxe, it's best not to push

domingo, 12 de decembro de 2004
Onde empurre é push, é melhor não puxar

Friday, December 3rd, 2004
Adventures in grocery shopping (I)

sexta-feira, 3 de decembro de 2004
Aventuras no supermercado (I)




Ronald Halliday stretches to reach the top of São Jorge's Golden Tower of Skol.
· Ronald Halliday se estica para alcançar o topo da torre dourada de Skol do São Jorge. (Photograph courtesy of C. Klein · Foto por C. Klein)
             MANCHETES RECENTES